Erros de Osmar Terra explodem agora na CPI

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Foto: Marcos Corrêa/PR

A CPI da Pandemia vai receber nesta terça uma das figuras mais conhecidas do negacionismo bolsonarista nessa tragédia que já matou mais de 500.000 brasileiros.

O deputado gaúcho Osmar Terra, ex-ministro da Cidadania e aliado de primeira hora do presidente, tornou-se conhecido na pandemia pelas previsões irreais sobre o avanço do vírus no país.

Em abril do ano passado, quando o ministro da Saúde ainda era Luiz Henrique Mandetta, o deputado falou ao jornal argentino Clarín. Bateu na política de isolamento e cravou que a Covid-19 não mataria mai “do que uma gripe de inverno”. Naqueles dias, eram 1.200 os brasileiros mortos pela pandemia.

“Igual ou semelhante ao do H1N1. No ano passado, houve 800 mortes por H1N1 no Brasil e não fechamos nada. Se forem adicionados, desde 2009, existem cerca de 4.000 mortes. O coronavírus não será mais do que isso”, disse Terra.

Além de se preparar para falar na CPI, Terra não só reforçará seu lado negacionista como usará a visibilidade da comissão para seu palanque estadual. O deputado é cotado para disputar o governo do Rio Grande do Sul, estado onde o bolsonarismo ainda é competitivo eleitoralmente.

Médico de formação e parlamentar com alguma experiência, o emedebista dará trabalho aos senadores que irão sabatiná-lo.

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