Presidente afastado da CBF quer voltar ao cargo

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Foto: Lucas Figueiredo/CBF/Flickr

Interlocutores da CBF que conversaram com Rogério Caboclo, depois da revelação de áudio dele com pergunta sobre masturbação a uma secretária da entidade, dizem que o dirigente está disposto a lutar contra a decisão da Comissão de Ética que o afastou do cargo.

Além de ter apoio dos cartolas que integram a cúpula da CBF, Caboclo, segundo esses amigos, pretende “provar que não cometeu assédio”. Ele quer voltar a comandar a confederação. Apesar da postura de Caboclo, um aliado reconhece a gravidade do caso.

“O Rogério quer resistir. Quer provar que não cometeu assédio e voltar ao cargo. Está em negação, sem perceber o tamanho do problema”, diz um aliado.

Durante o fim de semana, o cartola ouviu conselhos de amigos, auxiliares e até de advogados. Algumas análises o animaram a enfrentar a acusação de assédio sexual movida pela funcionária da CBF. Nos áudios divulgados pelo Fantástico, segundo um conselheiro de Caboclo, não haveria crime de assédio e constrangimento configurado, apenas grosserias.

O tempo em que a secretaria levou para denunciar o caso e data da gravação, em março, também são citados como elementos que podem ajudar na defesa do cartola, segundo seus conselheiros. “A gravação revela um comportamento inadequado, revela grosseria, mas não há um crime”, diz um conselheiro de Caboclo. “Quem quer denunciar assédio não espera todo esse tempo. Vai logo na delegacia, contrata advogado e processa”, diz o mesmo conselheiro.

Apesar da disposição de Caboclo, o clima para ele na entidade e fora dela é muito complicado. Diz um amigo do cartola: “Ele virou leproso”.

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