Bolsonaro estava a postos para comentar “vandalismo” em ato contra si

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Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) postou imagens e criticou atos de vandalismo durante manifestação contra seu governo, ocorridos na noite de hoje, em São Paulo. Um grupo de pessoas atirou pedras, entulhos e lixos, ateou fogo e depredou agências bancárias. Bolsonaro aproveitou a publicação para atacar os manifestantes e dizer que o ato nunca foi por saúde ou democracia, e sim pelo poder, segundo ele. (Veja o post abaixo)

Nenhum genocídio será apontado. Nenhuma escalada autoritária ou ‘ato antidemocrático’ será citado. Nenhuma ameaça à democracia será alertada. Nenhuma busca e apreensão será feita. Nenhum sigilo será quebrado. Lembrem-se: nunca foi por saúde ou democracia, sempre foi pelo poder! Jair Bolsonaro, em post publicado nas redes sociais

O protesto contra o presidente Jair Bolsonaro reuniu membros de diferentes espectros políticos na avenida Paulista, em São Paulo, incluindo apoiadores de PT e PSDB, partidos que são rivais históricos. Faixas e cartazes pediam a saída do atual presidente. Outros protestos ocorreram simultaneamente em diversas capitais, incluindo Brasília.

Chamada “3JForaBolsonaro”, a manifestação nacional estava prevista para o fim do mês, mas foi antecipada após as acusações de crime de prevaricação no caso da compra da vacina Covaxin. Este é o primeiro ato após o superpedido de impeachment protocolado na Câmara dos Deputados Nesta semana, os eventos ganharam aderência de quadros de fora da esquerda, que havia prevalecido nos últimos protestos.

Um grupo de pessoas e seguranças da concessionária ViaQuatro, que administra a linha amarela do metrô de São Paulo, entraram em confronto no final do ato. Relatos de pessoas que estavam presentes informam que seguranças estariam dificultando a entrada na estação Higienópolis-Mackenzie, localizada na região central da capital paulista, minutos antes do começo das agressões.

A reportagem do UOL testemunhou quando agressores, alguns com tocas e gorros tampando o rosto, atiraram pedras, entulhos e lixos na direção dos seguranças da estação Higienópolis-Mackenzie. A guarnição ficou encurralada em uma das entradas para a estação se protegendo com escudos das pedras, paus e chutes que receberam.

 

Um reforço da guarda de seguranças chegou e tentou ajudar os agentes, que novamente foram encurralados por cerca de 30 agressores.

Um agente foi atingido, caiu no chão e foi socorrido por outros seguranças. Dentro da estação, um dos agentes socorreu o colega, que aparentava estar desacordado no chão. Não há informações, até presente momento, sobre seu estado de saúde.

Momentos depois, motos e carros da Polícia Militar desceram para reforçar a segurança da estação. Foi nesse momento que o grupo fugiu, descendo a Consolação.

Em seu perfil no Twitter, a Polícia Militar afirma que agentes de trânsitos foram hostilizados “por vândalos” e publicou imagens de pontos de ônibus depredados. Há relatos nas redes sociais de agressões cometidas por policiais militares durante a dispersão do protesto.

 

Parte do agressores invadiu a Universidade Mackenzie. Dentro da recepção, quebraram máquinas e vidraças, de acordo com seguranças do estabelecimento de ensino.

Na fachada do prédio, foi possível observar vasos quebrados e vidros estilhaços por todo lado. Vidraças da área externa da faculdade e a porta de entrada da recepção foram destruídas.

Perto da esquina da Consolação com a rua Maria Antonia, alguns metros depois da estação, um grupo atirou pedras contra um ponto de ônibus. Também atearam fogo em um bloqueio de um dos lados da avenida, formando uma barricada.

Segundo integrantes da comissão de Direitos Humanos da OAB, que acompanhou a manifestação, um rapaz teve a prisão decretada em flagrante por policiais militares e ficou ferido, sendo levado para a Santa Casa.

Pouco depois das 20h, o ato dispersou. Apenas alguns manifestantes permaneciam na Consolação. A PM disparou bombas de gás lacrimogêneo para dispersa-los, mas algumas pessoas seguiam na rua.

 

Uol  

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