Diretora da Precisa dá versão para aprovação rápida na Saúde
Foto: Agência Brasil
A diretora técnica da Precisa, Emanuela Medrades, disse nesta quarta-feira (14) à CPI da Covid que a negociação para a compra da vacina indiana Covaxin foi mais rápida que outras porque a empresa aceitou todas as condições do Ministério da Saúde.
Durante o depoimento de Emanuela, o relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL), quis saber porque as negociações para a compra da Covaxin andaram mais rápido junto ao governo do que as vacinas vendidas por outras empresas, como o imunizante da Pfizer e a CoronaVac, do laboratório Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.
“Justamente pelo fato de que nós aceitamos todas as condições que foram propostas pelo Ministério da Saúde. Atendemos 100% da minuta padrão que foi enviada”, afirmou Emanuela.
“Não pedimos nenhuma alteração de cláusula. Nãoo pedimos nenhuma alteração de prazo. Exatamente pelo fato de termos feito adesão completa às solicitações do ministério, esse processo teve celeridade maior”, completou a diretora.
A Covaxin foi o imunizante mais caro negociado pelo governo até agora. Diante de denúncias de irregularidades, o contrato foi suspenso. A Precisa é a representante da Bharat no Brasil. Só que a empresa não tem relação com a indústria de vacinas.
Além da CPI, investigam as negociações a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e o Tribunal de Contas da União. O contrato previa o pagamento de R$ 1,6 bilhão para a compra de 20 milhões de doses.
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