Comboio golpista pode ter custado milhões

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Foto: Cristiano Mariz

As Forças Armadas não divulgaram quanto está sendo desembolsado, sobretudo pela Marinha, para custear a Operação Formosa, que levou 150 blindados militares do Rio de Janeiro ao interior de Goiás após a passagem do comboio por Brasília, na terça-feira.

Entre 2011 e 2013, no entanto, o Corpo de Fuzileiros Navais (CFN), através de seus representantes à época, avaliou que cada um dos eventos anuais estava orçado em cerca de R$ 5 milhões (R$ 7,7 milhões em valores corrigidos pela inflação, segundo a Calculadora do Cidadão mantida pelo Banco Central).

E, desde então, o efetivo envolvido no treinamento aumentou consideravelmente: há oito anos, quando da última vez em que os gastos foram divulgados, havia cerca de 2 mil envolvidos. Agora, com a incorporação de quadros do Exército e da Aeronáutica, o total chega a 2,5 mil, 25% a mais.

Os gastos são diversos, desde o transporte dos equipamentos e do contingente a partir do Rio de Janeiro até o Campo de Instrução de Formosa (CIF) até as munições utilizadas por lá, os itens mais caros do orçamento.

Mas por que tanto esforço para treinar anualmente, desde 1988, a mais de mil quilômetros do mar, habitat natural da Marinha?

A justificativa é que, apesar da atuação marítima, esses militares também são formados para combate em terra em operações de desembarque — uma das táticas é a “anfíbia”, em que se ocupa um território a partir das águas. E o CIF, apesar de afastado do oceano, é uma área ampla e isolada o suficiente para permitir a utilização de munições.

Para a escolha do local, pesa também a proximidade com a capital federal, um “hub” militar, fator do qual Bolsonaro se aproveitou em causa própria.

O Globo

 

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