Dona da Magalu não disputará eleição por ver política “doente”
Foto: Reprodução/Instagram
A empresária Luiza Trajano, que preside o Conselho de Administração do Magazine Luiza, voltou a afirmar que não vai concorrer às eleições de 2022. Segundo ela, muitos partidos a procuraram, mas não participará da corrida eleitoral porque “a política está doente”. As declarações foram dadas em live com a mediação de Rizzia Froes, advogada especializada em direitos humanos.
“Sou procurada, mas eu sempre acreditei que a transformação vem da sociedade civil. A política está doente e eu não posso entrar nessa doença. Temos que fazer a proposta para a cura. Não sou candidata, não vou sair candidata”, disse a empresária, que manifestou desejo em contribuir com a política, mas sem “fazer negociata”.
Luiza Trajano preside também o Mulheres do Brasil, grupo que cobra maior participação das mulheres na política em todos os partidos. Segundo ela, a organização quer unir a sociedade.
“Eu acredito que posso contribuir para o Brasil com um grupo de 100 mil mulheres, o ‘Mulheres do Brasil’. Vou atuar politicamente. Eu não, o movimento. A partir do ano que vem, teremos um planejamento. Sem ser política partidária. Se eu entrar na política, eu vou ter que fazer negociata. Não quero isso”, pontuou Luiza.
A empresária também defendeu o fim da polarização, argumentando que este é o momento de a população se unir, sem levar em consideração ideologia política.
“Precisamos parar com a divisão, com o julgamento. Quando eu digo que sou a favor do Bolsa Família, sou esquerda. Quando digo que sou a favor da privatização, eu sou direita. Sou a favor do Brasil. Neste momento a sociedade civil tem que assumir para melhorar o país”, falou.
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No alvorecer de 2017, o blogueiro Eduardo Guimarães foi alvo de operação da Polícia Federal não por ter cometido qualquer tipo de crime, mas por ter feito jornalismo publicando neste Blog matéria sobre a 24a fase da Operação Lava Jato, que focava no ex-presidente Lula.
O Blog da Cidadania representou contra grandes grupos de mídia na Justiça e no Ministério Público por práticas abusivas contra o consumidor, representou contra autoridades do judiciário e do Legislativo, como o ministro Gilmar Mendes, o juiz Sergio Moro e o ex-deputado Eduardo Cunha.
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