200 cidades protestaram contra Bolsonaro

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Foto: Reprodução/ G1

Movimentos contrários ao presidente Jair Bolsonaro promoveram também ontem manifestações nas ruas de 200 cidades brasileiras. Os atos foram convocados por lideranças populares e sindicais e aconteceram nas 26 capitais brasileiras. A data foi escolhida por marcar há 27 anos o Grito dos Excluídos e Excluídas, movimento vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Há um segundo ato contrário ao presidente agendado para o dia 12, organizado por instituições de centro, como o Movimento Brasil Livre (MBL).

O impeachment de Jair Bolsonaro foi a pauta principal dos atos da oposição neste Sete de Setembro. Há 130 pedidos para a deposição do presidente protocolados na Câmara dos Deputados, mas nenhum deles foi avalizado pelo presidente da Casa, deputado Arthur Lira (PP-AL). Lira é aliado de Bolsonaro.

Os manifestantes lembraram a atuação do presidente diante da pandemia, que já soma 584,2 mil mortos desde março de 2020. Dezenas de cartazes chamavam o político de “genocida”. Hoje, apenas 31,8% da população está completamente vacinada contra a covid-19.

Bolsonaro recusou ofertas de imunizantes e estimulou a adoção de tratamentos sem comprovação científica contra a doença. A CPI da Covid descobriu indícios de corrupção em pelo menos duas negociações do governo federal para compra de vacinas.

Outras bandeiras presentes nos atos contra Bolsonaro eram protestos contra o desemprego, a inflação e os ataques à democracia feitos pelo presidente.

A convocatória para as manifestações foi marcada por uma divisão entre as centrais sindicais, que vinha, até aqui, atuando em bloco na crítica a Bolsonaro. UGT, Força Sindical, CSB e Nova Central decidiram ficar de fora dos atos de ontem. O principal apoio sindical para os protestos foi da Central Única dos Trabalhadores (CUT). Também tiveram papel de liderança nos atos de Sete de Setembro o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST).

Em São Paulo, os atos aconteceram no Vale do Anhangabaú, no centro da cidade. A concentração foi a cerca de cinco quilômetros da Avenida Paulista, onde estavam reunidos os apoiadores de Jair Bolsonaro. A Polícia Militar de São Paulo estimou que os atos da esquerda contaram com 15 mil participantes. Não houve, até o fechamento desta edição, registro de incidentes de violência.

Um dos argumentos de parte da esquerda para não aderir aos atos de Sete de Setembro foi o temor de conflitos, pelo fato de bolsonaristas também estarem nas ruas nesse dia.

Às 19h houve panelaços e gritos de “Fora Bolsonaro” em bairros da zona oeste de São Paulo, zona sul e norte do Rio de Janeiro e Brasília (Plano Piloto e Águas Claras).

No Rio, durante o dia, manifestantes contrários ao governo de Jair Bolsonaro fizeram um ato próximo ao cruzamento da rua Uruguaiana com a Avenida Presidente Vargas, na região central. Marcaram presença bandeiras da CUT e do PSTU. A maioria das pessoas presentes usavam roupas na cor vermelha, mas havia também quem vestisse verde e amarelo.

Valor Econômico

 

 

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