As encrencas do presidente bolsonarista da Aprosoja

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Foto: Reprodução

Suspeito de planejar ato violento contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente da Aprosoja Brasil, Antônio Galvan, é acusado pelo Ministério Público de Mato Grosso de plantio experimental de soja fora do período permitido. Galvan responde na Justiça a uma ação civil pública, mas a entidade que ele presidia anteriormente, a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja), também foi alvo de 14 ações por essa mesma irregularidade.

A Justiça do estado deu decisões favoráveis à maioria dos pedidos do Ministério Público de Mato Grosso contra o plantio experimental e reconheceu que os produtores não tinham autorização necessária, contrariando as medidas fitossanitárias de prevenção e controle do fungo causador da ferrugem asiática, uma doença que é a principal da cultura da soja no Brasil. Fora impetrados recursos contra todas as condenações, que se se somadas, ultrapassam R$ 3 milhões.

Em uma das sentenças, o TJMT determinou que a colheita do plantio experimental de soja fosse armazenada em silos a serem indicados pelo Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea). A apreensão do produto foi determinada para impedir que os produtores usassem as sementes oriundas do plantio ilegal. O processo foi parar no STF, que deixou de analisar o caso por entender que a competência era estadual.

Conforme levantamento do MP, o carregamento de soja colhida no plantio experimental chega a quase uma tonelada. A promotora Ana Luíza Ávila Peterlini de Souza explicou que as ações do Ministério Público se baseram em estudos científicos. O plantio extemporâneo pode ter contribuído com o aumento da resistência do fungo, colocando em risco a produção, explicou Ana Luíza.

MP pediu a destruição do plantio excepcional, além da responsabilização dos envolvidos. Antes de recorrer à Justiça, a promotoria notificou a Aprosoja, recomendando a suspensão do experimento. Procurado por meio da assessoria da Aprosoja, Galvan não se manifestou.

Uma nova regra foi publicada pelo Indea, em janeiro deste ano, autorizando o plantio extemporâneo. No entanto, foi questionada pelo MP.

O presidente da Aprosoja Brasil, Antônio Galvan, foi alvo de busca e apreensão autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes em investigação sobre a organização de ato antidemocrático. Ele aparece em um vídeo na sede da entidade, em Brasília, com o cantor e ex-deputado Sérgio Reis, discursando pela mobilização de 7 de setembro, e, segundo a PGR, é suspeito de ter patrocinado o movimento.

Galvan também esteve em uma reunião com o presidente Jair Bolsonaro no dia 12 de agosto com representantes da indústria agropecuária. Em depoimento à PF na semana passada, o dirigente afirmou aos investigadores que não apoiou atos violentos contra o STF e que defende a organização de uma manifestação pacífica.

O Globo 

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