Distribuidora de vacina superfaturada é alvo final da CPI

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Foto: Reprodução

A penúltima semana de depoimentos da CPI da Pandemia começa nesta terça-feira com a oitiva do advogado e empresário Marcos Tolentino, apontado como sócio oculto do FIB Bank, que expediu uma carta-fiança para que a Precisa Medicamentos pudesse viabilizar o contrato de 1,6 bilhão de reais para a venda da vacina indiana Covaxin ao Ministério da Saúde — posteriomente cancelado.

Tolentino é amigo do deputado federal Ricaro Barros, líder do governo Bolsonaro na Câmara, que é um dos investigados da comissão. No começo do mês, ele faltou à convocação depois de se internar em decorrência de supostas sequelas da Covid-19.

Diante da ausência dele e o depoente desta quarta, o suposto lobista da Precisa Marconny de Faria, a CPI recorreu à Justiça e conseguiu que eles sejam levados à força ao Senado caso não compareçam novamente.

Os integrantes da comissão também já decidiram quem vai depor na quinta-feira: outro personagem ligado à Precisa, o direitor institucional da empresa, Danilo Trento.

Ao longo dessa semana, a cúpula do colegiado deve definir quem será ouvido na semana que vem, que promete ser a última da CPI. O relator, Renan Calheiros, já anunciou que apresentará seu relatório final no próximo dia 22. A expectativa é que a advogada Karina Kufa, que defende o presidente Jair Bolsonaro, deponha na comissão.

Como o Radar mostrou na edição que está nas bancas, a CPI também estuda convocar um segundo motoboy da VTCLog, empresa de logística que preseta serviços para o Ministério da Saúde, que, assim como Ivanildo Silva, também faria supostos pagamentos de propinas a burocratas do governo Bolsonaro.

A comissão, aliás, também decidiu ir pra cima do Banco Central, da Receita e do Ministério da Saúde por retardarem a entrega de dados de investigados ao colegiado, como mostrou a coluna. O tempo está acabando.

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