Bolsonaro busca saída para baninmento das redes

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Foto: Adriano Machado/Reuters

A ação do Facebook, Instagram e Youtube de tirarem do ar o vídeo em que Bolsonaro mente ao associar vacinas contra Covid-19 à Aids deve reforçar a investida que o presidente e seus aliados têm feito junto a outra rede social, o Telegram. Essa é a leitura que fazem hoje os executivos das empresas que aplicaram a sanção a Bolsonaro.

O Telegram tem ganhado cada vez mais espaço entre Bolsonaro, seus filhos e apoiadores para enviar vídeos e textos, material que muitas vezes inclui notícias falsas. O canal de Bolsonaro na rede social tem 1 milhão de inscritos e, segundo membros do Palácio do Planalto, será essencial na campanha de 2022.

Sem representante legal no Brasil, o aplicativo russo com base em Dubai não responde aos questionamentos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e descumpre as determinações judiciais. O Telegram também não modera conteúdos, apenas abre exceção em casos vinculados ao terrorismo.

A vida do aplicativo no Brasil, no entanto, pode estar com os dias contados. O substitutivo do projeto de lei das fake news, que vai ser debatido nesta tarde na Câmara dos Deputados, prevê medidas que podem levar o Telegram a ter seu serviço bloqueado no país.

“A lei tem que valer para todas as redes sociais que operam no país. Mais importante do que ter um representante legal no Brasil, o que será exigido, é que a empresa cumpra o que a nossa lei determinar. As sanções serão aplicadas a partir do não cumprimento da lei e isso pode culminar na suspensão de serviços no país. Não é razoável que uma empresa não cumpra determinações judiciais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)”, disse à coluna o relator do projeto, o deputado Orlando Silva (PCdoB-SP).

A meta do parlamentar é entregar o texto final até a próxima semana para o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para que o projeto seja pautado o quando antes.

O Globo 

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O Blog da Cidadania representou contra grandes grupos de mídia na Justiça e no Ministério Público por práticas abusivas contra o consumidor, representou contra autoridades do judiciário e do Legislativo, como o ministro Gilmar Mendes, o juiz Sergio Moro e o ex-deputado Eduardo Cunha.

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