Bolsonaro foi avisado que “sem os R$ 400 releição já era”

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A fritura atual de Paulo Guedes teve início de fato na sexta-feira passada numa reunião no gabinete presidencial em que estavam presentes, além de Jair Bolsonaro, Ciro Nogueira, Flávia Arruda, Fábio Faria, Onyx Lorenzoni, Luiz Eduardo Ramos — basicamente, o grupo político, portanto.

As críticas exacerbadas a Paulo Guedes e a sua “intransigência” deram o tom das falas.

No encontro, os políticos foram unânimes: ou o governo garantia um Auxílio Brasil de R$ 400 ou Bolsonaro deveria esquecer a reeleição.

Onyx era dos mais exaltados no discurso contra a manutenção do teto de gastos como ele é atualmente. Mas todos concordaram: tem que mexer, senão os governistas morrem na praia em 2022.

Um dos ministros disse:

— Presidente, são 17 milhões de pessoas com fome. Isso aqui vai explodir.

No final, Bolsonaro disse:

— Vou falar com ele e resolver isso.

No dia seguinte, sábado passado, Bolsonaro conversou com Guedes e exigiu o auxílio de R$ 400. E o ministro prometeu a ele um jeito de arranjar esse montante.

O Globo