Bolsonaro volta a colocar armas acima de alimentos

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Foto: Eraldo Peres/AP

Diante do aumento da pobreza e da fome no país, o presidente Jair Bolsonaro voltou a defender que a população compre armas de fogo e a ironizar quem tem chamado atenção para a alta dos preços dos alimentos.

“Quanto mais armas, menos violência”, disse Bolsonaro nesta sexta-feira, em conversa com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada.

“O [ex-presidente] Lula acabou de dizer, tem um vídeo que chegou para mim aí, que ele vai desarmar o povo. A esquerda fala que a gente não come arma, come feijão. Então, quando alguém invadir a tua casa, dá tiro de feijão nele.”

Em agosto, Bolsonaro já havia chamado de “idiota” quem reagiu à sua fala de que “todo mundo tem que comprar fuzil” lembrando que a muitos brasileiros falta poder aquisitivo para comprar feijão.

O presidente relatou aos apoiadores que, no início da manhã, reuniu-se por 40 minutos, na residência oficial, com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira. O tema central foi o encarecimento dos combustíveis.

Segundo Bolsonaro, no fim de semana haverá mais uma reunião para discutir uma “solução” para o tema.

Em mais um evento alusivo aos 1.000 dias de governo, o presidente disse que Roraima passará a compor o Sistema Interligado Nacional em menos de três anos. A autorização para o início das obras foi anunciada nesta semana, em um ato político em Boa Vista.

Na cerimônia desta sexta-feira, no Palácio do Planalto, ele também assinou decreto para criar a Cédula de Produto Rural (CPR) Verde.

O título visa financiar a conservação de florestas nativas acima do exigido por lei, em uma espécie de pagamento por serviço ambiental aos produtores pela preservação e manutenção da vegetação nativa em suas propriedades.

Valor Econômico

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