Ciro, Haddad e tucanos dividirão palanque na Paulista

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Foto: Reprodução/Mídia Ninja

O ato contra Jair Bolsonaro (sem partido) marcado para este sábado (2) reunirá lideranças de 21 partidos em São Paulo. A expectativa dos organizadores é de que representantes de todas as correntes políticas subam ao palanque na avenida Paulista.

Os organizadores da Campanha Nacional Fora Bolsonaro dizem acreditar que será a maior manifestação contra o presidente neste ano. O protesto de caráter nacional está confirmado em 251 cidades brasileiras e em 16 países, segundo informaram fontes ligadas à organização do evento.

Fernando Haddad (PT), Ciro Gomes (PDT) e Guilherme Boulos (PSOL), que disputaram as eleições presidenciais de 2018, devem discursar no ato na avenida Paulista, região central de São Paulo. Deles, apenas Ciro deverá disputar a Presidência novamente em 2022.

A manifestação contra Bolsonaro prevê até mesmo representantes do PSL, partido pelo qual o presidente foi eleito em 2018. Partidos de centro, como PSDB, MDB, DEM, Podemos e Novo, também estarão no protesto.

Nem mesmo a briga com militantes do PCO (Partido da Causa Operária) no ato do começo de julho na primeira vez em que o PSDB se juntou aos partidos de esquerda intimidou a adesão dos tucanos no ato.

“Fomos em todos os outros atos. A nossa posição foi participar de todos os atos a favor da vida e da democracia, contra esse governo genocida do Bolsonaro”, disse Fernando Alfredo, presidente do diretório municipal do PSDB em São Paulo.

Os organizadores reforçam a necessidade de adoção de medidas de segurança contra a pandemia causada pelo coronavírus, com uso de máscara, álcool em gel e distanciamento social. Informações sobre o ato podem ser obtidas no site da organização.

A mobilização ocorrerá às 13h de amanhã em frente ao MASP (Museu de Arte de São Paulo), na avenida Paulista. A programação ainda prevê um ato ecumênico.

Na sequência, haverá uma intervenção da comunidade indígena, apresentações de artistas e discursos de lideranças da oposição ao governo federal, como parlamentares e governadores.

O ato ainda contará com a participação de lideranças religiosas —incluindo evangélicos, antiga base de apoio bolsonarista. O encerramento será ao som do Hino Nacional.

A programação deixa evidente como a mobilização cresceu e ganhou uma proporção nacional. Ou tiramos o presidente do cargo ou continuaremos vendo aumentarem o desemprego, a fome e a miséria. A crise só piora com os desmandos de Bolsonaro e sua família”. Raimundo Bonfim, um dos líderes do ato

“Todo o descaso que vemos na saúde com as revelações diárias da CPI da Covid só demonstram que o impeachment é fundamental para que o Brasil não entre em um caos absoluto”, completa.

Representantes de centrais sindicais e movimentos, como o Direitos Já, Frente Brasil Popular, Frente Povo Sem Medo, Acredito, UNE e Coalização Negra por Direitos, também confirmaram presença no ato.

Veja quando e onde serão os atos em todas as capitais

Rio de Janeiro (RJ) – Candelária até Cinelândia – 10h
Brasília (DF) – Museu Nacional – 15h30
Belo Horizonte (MG) – Praça da Liberdade – 15h30
Salvador (BA) – Campo Grande – 9h
Rio Branco (AC) – Gameleira – 16h
Manaus (AM) – Praça da Saudade – 15h
Macapá (AP) – Praça da Bandeira – 16h
Belém (PA) – Mercado de São Brás – 8h
Porto Velho (RO) – Praça das 3 Caixas D’Água – 15h
Boa Vista (RR) – Centro Cívico – 9h
Palmas (TO) – Avenida JK – 8h30
Maceió (AL) – Praça Centenário – 9h
Fortaleza (CE) – Praça da Bandeira – 8h
Recife (PE) – Praça do Derby – 10h
Teresina (PI) – Praça Rio Branco – 9h
São Luís (MA) – Praça Deodoro – 8h
Natal (RN) – Midway – 15h
João Pessoa (PB) – Liceu Paraibano e Praça da Independência – 9h
Goiânia (GO) – Praça do Trabalhador – 8h
Campo Grande (MS) – Praça do Rádio – 9h
Cuiabá (MT) – Praça Alencastro – 15h
Vitória (ES) – UFES – 14h
Curitiba (PR) – Praça Santos Andrade UFPR – 16h
Porto Alegre (RS) – Largo Glênio Peres – 14h
Florianópolis (SC) – Largo da Alfândega – 14h
Aracaju (SE) – Bar da Draga, Coroa do Meio/Aju – 14h30

Uol 

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