Direita e esquerda se dividem sobre protesto contra Bolsonaro

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Foto: Andre Borges/AFP

O protesto que a oposição ao presidente Jair Bolsonaro pretendia realizar no dia 15 de novembro subiu no telhado. A manifestação está programada desde antes dos atos realizados no dia 2 de outubro, mas algumas entidades de esquerda começam a reavaliar a participação.

A principal questão é a proximidade com 20 de novembro, quando tradicionalmente ocorrem manifestações em todo o país em decorrência do Dia Nacional da Consciência Negra. A avaliação de alguns grupos é que é muito difícil viabilizar duas grandes mobilizações em tão curto intervalo de tempo.

De acordo com a Frente Povo Sem Medo, um dos agrupamentos de esquerda envolvidos nas mobilizações contra Bolsonaro, uma reunião está agendada para a próxima segunda-feira, 18, com centrais sindicais e movimentos de oposição para definir se os atos irão ocorrer mesmo no dia 15 de novembro ou se serão unificados com as manifestações do Dia da Consciência Negra.

Oficialmente, no entanto, a coalização oposicionista denominada Direitos Já, que viabilizou o protesto de 12 de outubro, continua mantendo a manifestação programada para 15 de novembro. Esse agrupamento reúne várias centrais sindicais e partidos de esquerda e centro-esquerda, como PT, PSB, PSOL, Cidadania e PDT.

“Essa é uma data proposta por nós e nove partidos, estamos em tratativas de organização. A decisão de alguns movimentos de não integrar o ato não pode ser confundida com a não realização do ato”, diz Fernando Guimarães, porta-voz do movimento Direitos Já – a coalizão não irá participar da reunião de segunda-feira.

Nos últimos dias, militantes bolsonaristas nas redes sociais têm se mobilizado para organizar no dia 15 de novembro uma nova manifestação de apoio ao presidente. Se isso ocorrer, será a segunda data cívica seguida em que as ruas seriam ocupadas pelos apoiadores de Bolsonaro, que já fizeram isso no dia 7 de setembro, quando o próprio presidente discursou em Brasília e na Avenida Paulista.

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