Esquerda se divide sobre genocídio de Bolsonaro

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Foto: Jorge William | Agência O Globo

A retirada da parte do relatório final da CPI da Covid que indiciava Jair Bolsonaro por genocídio indígena gerou um conflito na esquerda.

Inserida na minuta inicial de Renan Calheiros, a previsão provocou discordância entre senadores do colegiado e ameaçou colocar a peça final a pique. Ontem à noite, na casa de Tasso Jereissati, o martelo foi batido e essa parte foi sacada do texto final em busca de um acordo pela aprovação.

O entendimento era de que não havia elementos suficientes para tipificar o crime e isso poderia fragilizar o documento de encerramento da CPI. A essa visão, estavam alinhados o líder da Oposição, Randolfe Rodrigues (Rede), e os petistas Humberto Costa e Rogério Carvalho.

A medida, no entanto, levou os senadores a serem prensados pela opinião pública. E, também, pelos colegas de esquerda, como a deputada federal e líder indígena Joênia Wapichana, do mesmo partido de Randolfe, que agiu para tentar impedir a retirada do crime. Da mesma forma, Guilherme Boulos também entrou no circuito.

No PT, a artilharia veio da própria presidente do partido, Gleisi Hoffmann. Em uma postagem no Facebook, ela atacou:

“Bolsonaro cometeu sim crime de genocídio na pandemia ao defender a imunização de rebanho, remédios sem eficácia e atacar as vacinas. Não é hora da CPI se acovardar e tirar o crime do relatório final.”

Minutos depois, apagou a publicação.

Assim com ela, outros parlamentares do partido usaram as redes sociais para pressionar a CPI e os colegas de partido que a integram. Alexandre Padilha, ex-ministro da Saúde, por exemplo, escreveu: “É GENOCIDA SIM!!!! Bolsonaro usou sua caneta para vetar durante quase 1 ANO, Lei q garantia a água potável e segurança sanitária aos povos indígenas”.

Os ataques criaram um forte desconforto entre os integrantes do colegiado e vão gerar muita roupa suja para lavar.

O Globo 

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