Guedes acha que auxílio emergencial causa inflação

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Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Pelo menos parte do Ministério da Economia vê grande risco de uma prorrogação do auxílio emergencial servir de combustível para a atual escalada inflacionária. A ala fiscal da pasta está trabalhando firmemente contra a ideia de se renovar esse benefício, seja por meio de PEC, como agora se cogita no Congresso, seja por meio de Medida Provisória e crédito extraordinário.

Uma fonte destacou ao Valor que a renovação do benefício não faz sentido em uma situação na qual as atividades estão reabertas, lembrando que até o “Maracanã voltou” e que o mercado informal de trabalho também está retomando, como mostram os dados mais recentes da PNAD Contínua.

Nesse contexto, esse interlocutor aponta que a continuidade de injeção de dinheiro público a todos os atuais beneficiários do auxílio emergencial gera grande risco de se alimentar uma alta mais rápida da inflação de serviço, que hoje é quem está mantendo o IPCA um pouco mais baixo.

A fonte compara o processo atual à batalha que o governo teve durante a tramitação da PEC Emergencial, no qual teve que jogar duro para evitar um auxílio emergencial sem limitação de valor. Agora, a briga é para não ter mais esse benefício e se caminhar definitivamente para o novo programa social, o Auxílio Brasil, cujo alcance é menor do que o programa emergencial em andamento e que acaba neste mês.

A visão da Economia, de forma geral, é que, independentemente da questão fiscal envolvida na renovação do auxílio, o mais correto é centrar foco na fórmula: reforma do Imposto de Renda e PEC dos precatórios para liberar a criação do sucessor do Bolsa Família. A visão é que não tem sentido a pauta do emergencial passar na frente dessa.

Valor Econômico  

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