Guedes diz que pediu prorrogação do Auxílio Brasil, e não auxílio emergencial

Foto: Edu Andrade/Ascom/ME

O ministro da Economia, Paulo Guedes, esclareceu ao Valor nesta-sexta-feira (1º) que não admitiu a prorrogação do auxílio emergencial em seu discurso pouco antes no Palácio do Planalto. Segundo ele, sua fala se referia à ampliação do Bolsa família, com a criação do Auxílio Brasil. “Disse que o João Roma vai estender a camada de proteção aos mais vulneráveis. Acabei de dizer que precisamos aprovar a PEC dos precatórios e IR para estender a camada de proteção”, explicou ele, por mensagem. “É Auxílio Brasil, não é auxílio emergencial”, completou.

Em evento no Planalto, Guedes havia falado que o ministro João Roma irá estender o auxílio emergencial. Fonte da Economia reforça que o ministro confundiu os nomes e não anunciou a prorrogação do programa, que está previsto para terminar em outubro.

“Daqui até o fim do ano, o ministro Tarcísio [de Freitas] vai vender mais 22 aeroportos, o ministro [Rogério] Marinho vai terminar as obras que ficaram inconcluídas, o ministro João Roma vai estender o auxílio emergencial. Somos um time remando pelo Brasil”, disse o ministro, na cerimônia de lançamento da CPR Verde.

O ministro voltou a criticar nesta sexta-feira aqueles que questionam o ritmo de crescimento do país. Segundo ele, já há quem diga que quem assumir a presidência em 2023 vai pegar o país “em frangalhos”. “É o contrário”, disse o ministro. Para ele, o país está “decolando mais uma vez”, apesar de fatores como a crise hídrica e a inflação subindo.

Valor Econômico  

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