PGR de Bolsonaro tenta retaliar Renan

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Foto: 19/08/2021REUTERS/Adriano Machado

A Procuradoria-Geral da República pediu, nesta segunda-feira (18), ao Supremo Tribunal Federal (STF), o aprofundamento das investigações contra o senador Renan Calheiros (MDB-AL), alvo de inquérito sobre suposta propina de R$ 1 milhão da Odebrecht em 2012.

Em documento assinado pela subprocuradora-geral da República, Lindôra Maria Araújo, a PGR pede que o Senado detalhe como se deu a aprovação da resolução e informe, especificamente, qual foi a atuação de Renan no caso, como eventuais emendas feitas ao texto.

Além disso, a PGR também pediu informações sobre Milton Lyra, apontado nas investigações como suposto operador de Renan Calheiros no caso. A PGR quer que a Polícia Legislativa envie registros de entrada e saída e os locais no Senado por onde Lyra passou.

Por fim, a Procuradoria também pediu que as empresas aéreas forçam dados relacionados aos deslocamentos de Milton Lyra e Cláudio Melo Filho, ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht e delator no caso.

Em julho, a Polícia Federal indiciou o senador Renan Calheiros (MDB-AL) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. As investigações apontam que o senador, que hoje é relator da CPI da Pandemia, pediu e recebeu R$ 1 milhão em propina da Odebrecht em 2012.

O dinheiro, de acordo com os investigadores, teria sido pago em troca de o senador atuar pela aprovação de uma resolução que restringia incentivos fiscais a produtos importados que vinham sendo concedidos pelos Estados com o objetivo de beneficiar a Braskem.

Em agosto, a PGR se manifestou contra o indiciamento de Renan Calheiros. Lindôra Araújo concordou, em documento enviado ao STF, com a desconstituição do indiciamento e disse que não cabe indiciamento pela PF quando o investigado tem foro no Supremo.

CNN Brasil

 

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