Queiroga diz que não comentará CPI por não ser comentarista

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Foto: José Cruz/Agência Brasil

O ministro da Saúde minimizou nesta quarta-feira o relatório da CPI da Covid, que pede seu indiciamento por dois crimes. Queiroga afirmou que não é “comentarista de relatório”, disse que “questões políticas” não interferem no ministério e declarou ter a “sensação de dever cumprido” pelo seu trabalho na pasta.

— Eu não comento relatório. Não sou comentarista de relatório, sou ministro da Saúde. E como ministro da Saúde, eu cuido da saúde pública do Brasil — afirmou Queiroga, após um evento sobre o Outubro Rosa no Palácio do Planalto.

O relatório da CPI da Covid imputa a Queiroga dois crimes presentes no Código Penal: epidemia com resultado morte e prevaricação, o segundo por retardar ações na gestão à pandemia.

Leia aqui a ÍNTEGRA DO RELATÓRIO FINAL DA CPI DA COVID.

O ministro afirmou que seu trabalho salvou “milhares e milhares de pessoas”, por meio da campanha de vacinação contra a Covid-19:

— Nós temos a sensação do dever cumprido, porque nós salvamos milhares e milhares de pessoas. Vocês vejam que o Ministério da Saúde têm feito uma campanha de vacinação que conduziu reduzir o número de óbitos fortemente.

De acordo com Queiroga, o trabalho da CPI é de “natureza política” e não interfere no ministério:

— Essas outras questões de natureza política não interferem no Ministério da Saúde. O Ministério da Saúde continua focado no seu objetivo, que é acabar com o caráter pandêmico da Covid-19, cuidar das nossas mulheres que tem câncer de mama, (cuidar de) doenças cardiovasculares.

Presente no mesmo evento, a secretária de Gestão do Trabalho do ministério, Mayra Pinheiro, não quis comentar o relatório, dizendo que o tema do evento era Outubro Rosa. O relatório pede o indiciamento de Pinheiro por epidemia com resultado morte, prevaricação e crime contra a humanidade

O Globo 

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