Várias equipes econômicas já abandonaram o governo

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Foto: Gabriela Biló/Estadão Conteúdo

Com os pedidos de demissões de quatro secretários do Ministério da Economia nesta quinta-feira (21), as baixas na equipe montada pelo ministro Paulo Guedes desde o início do governo já chegam a mais de dez nomes.

Os quatro que se demitiram nesta quinta – Bruno Funchal (Tesouro e Orçamento), Jeferson Bittencourt (Tesouro Nacional), Gildenora Dantas (secretária especial adjunta de Tesouro e Orçamento), Rafael Araujo (secretário-adjunto do Tesouro Nacional) – alegaram motivos pessoais.

A saída dos quatro coincide com o momento em que o governo buscar alterar regras fiscais para aumentar o valor do novo Bolsa Família, chamado de Auxílio Brasil.

Veja as principais baixas até aqui na equipe de Guedes:

Joaquim Levy, ex-presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)

foi escolha pessoal de Guedes para o BNDES; considerado um nome bem avaliado pelo mercado

em junho de 2019, Bolsonaro disse a jornalistas que Levy estava com ‘a cabeça a prêmio’. Isso porque o presidente queria que Levy demitisse o então diretor de Mercado de Capitais do BNDES.

um dia depois da declaração de Bolsonaro, Levy pediu demissão

Marcos Cintra, ex-secretário da Receita Federal

começou o governo Bolsonaro, em janeiro de 2019, como secretário da Receita

foi demitido em setembro de 2019

a demissão ocorreu um dia depois de o então secretário-adjunto da Receita, Marcelo de Sousa Silva, falar na criação de um imposto nos moldes da antiga CPMF. A declaração desagradou ao Palácio do Planalto

Marcos Troyjo, ex-secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais

integrante original da equipe montada por Guedes
saiu em maio de 2020, para assumir a presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o banco do Brics

Mansueto Almeida, ex-secretário do Tesouro
já era secretário do Tesouro Nacional no fim da gestão do governo Michel Temer
Pediu para sair em junho de 2020

Rubem Novaes, ex-presidente do Banco do Brasil
foi anunciado no cargo ainda em 2018, durante a transição de governo. A indicação dele foi feita por Guedes
pediu para deixar o BB em julho de 2020
informações de bastidores à época davam conta de que Novaes saiu ao perceber que o banco não seria privatizado

Caio Megale, ex-secretaria de Fazenda
integrante da equipe original montada por Guedes
pediu demissão em julho de 2020

Salim Mattar, secretário especial de Desestatização
outro integrante da equipe original
pediu para sair em agosto de 2020

Paulo Uebel, ex-secretário de Desburocratização, Gestão e Governo Digital
anunciou a saída no mesmo dia de Mattar, em agosto de 2020
de acordo com informações de bastidores na época, saiu por insatisfação com o andamento da reforma administrativa

Wagner Lenhart, secretário de Gestão e Desempenho de Pessoal
também participou da elaboração da proposta da reforma administrativa
deixou o cargo em março de 2021

André Brandão, ex-presidente do Banco do Brasil
assumiu em setembro de 2020, por indicação do Ministério da Economia
pediu demissão em março de 2021
em janeiro de 2021, Bolsonaro demonstrou insatisfação com anúncio do Banco do Brasil de fechar agências pelo país e abrir dois Programas de Demissão Voluntária

Waldery Rodrigues, ex-secretário de Fazenda
era da equipe original de Guedes
foi demitido em maio de 2021, em meio a desentendimentos entre governo e Congresso Nacional em torno do Orçamento da União de 2021.

Bruno Funchal, ex-secretário de Tesouro e Orçamento

estava no Ministério da Economia desde janeiro de 2019
começou como diretor de programas e, após pedido de demissão de Mansueto Almeida em junho de 2020, foi promovido ao cargo de secretário do Tesouro. Depois, em maio de 2021, assumiu o cargo de secretário especial de Fazenda – posteriormente transformado em Secretário Especial de Tesouro e Orçamento.
Pediu demissão em outubro de 2021

G1

 

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