Aras se recusa a receber familiares de vítimas da covid

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Foto: Jefferson Rudy/CB/D.A Press

A Anistia Internacional Brasil, outras 19 organizações de sociedade civil e familiares de vítimas da covid-19 estão em Brasília, desde às 8h desta quarta-feira (10/11), aguardando serem recebidos pelo procurador-geral da República, Augusto Aras. O grupo, responsável pela campanha Omissão não é política pública, veio até o Distrito Federal para entregar a várias autoridades uma petição popular, que mobilizou 34 mil pessoas, e que pede para que os crimes apontados pela CPI da Covid não fiquem impunes.

O grupo, contudo, não conseguiu ser recebido por Aras, apesar de ter enviado ao chefe do Ministério Público, há duas semanas, um ofício pedindo uma audiência. Até hoje não houve resposta ao documento.

Munidos de faixas e cartazes, os ativistas e os familiares protocolaram a petição na PGR e partiram para outros pontos do Distrito Federal, como o Ministério da Saúde, Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto.

“Reafirmamos que mortes evitáveis têm culpas atribuíveis. A omissão, a irresponsabilidade e o não cumprimento de deveres por parte do Estado interromperam vidas precocemente. Familiares e amigos das vítimas da Covid-19 merecem uma reparação justa pelo luto que estão vivendo”, disse Jurema Werneck, diretora executiva da Anistia Internacional Brasil.

Augusto Aras recebeu o relatório final da CPI da Covid em 27 de outubro. O documento pede o indiciamento de duas empresas e de 78 pessoas, entre as quais o presidente Jair Bolsonaro. Ele é acusado de nove delitos, incluindo epidemia com resultado morte, crimes contra a humanidade, prevaricação e charlatanismo. Cabe ao procurador-gerar da República decidir sobre o aprofundamento das investigações, a abertura de ações penais ou o arquivamento das denúncias.

Correio Braziliense

 

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