Prossegue guinada de Biden à esquerda

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Foto: Scott Olson/Getty Images

A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos aprovou nesta sexta-feira, 19, o plano de investimentos sociais proposto pelo presidente Joe Biden e que estava travado há semanas por desentendimentos dentro do próprio Partido Democrata. O pacote agora precisa passar pelo Senado, onde a legenda tem pequena maioria sobre a oposição.

A proposta avançou na Câmara por margem estreita, com o voto favorável de 220 deputados, enquanto 213 ficaram contra. Todos os legisladores republicanos mais um democrata expressaram sua rejeição.

O pacote social, batizado como Build Back Better (BBB), está avaliado em 1,75 trilhão de dólares (9,7 trilhões de reais) e ampliaria os programas dirigidos a menores de idade e idosos, além de dedicar 550 bilhões de dólares (3 trilhões de reais) à luta contra a mudança climática nos EUA. Para financiar parte dos gastos, Biden propôs com um aumento dos impostos das corporações e dos milionários.

Membros mais moderados do Partido Democrata discordavam do valor total do projeto e das taxas de encargos propostas. Por isso, o valor do pacote foi reduzido consideravelmente durante as negociações para chegar a um acordo. Ainda assim, o deputado democrata Jared Golden, do Estado do Maine, votou contra o projeto.

O plano deve ser submetido a votação no Senado em dezembro. Os democratas buscarão realizar essa notável reforma social através de uma fórmula legislativa conhecida como reconciliação, que permite que um projeto de lei seja aprovado por maioria simples de 50 votos, tantos quantos os que têm no Senado, pelo que não podem permitir uma deserção em sua bancada.

O presidente Biden reduziu o volume do plano inicial, estimado em 3,5 trilhões de dólares, para tentar atrair o setor moderado dos democratas, que expressaram preocupação de que isso aumentaria o já crescente déficit americano.

Esse plano social é uma das prioridades do presidente, que recentemente conseguiu que o Congresso aprovasse outra de suas principais promessas, um programa de 1,2 trilhão de dólares para modernizar a infraestrutura do país.

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