Para França, Alckmin aderiu a Lula percebendo a importância do momento

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Foto: Edilson Dantas / Agência O Globo

Principal articulador da aproximação entre o ex-presidente Lula e o ex-governador Geraldo Alckmin, Márcio França (PSB) acredita que a concretização da união para formação de uma chapa na eleição presidencial do ano que vem é questão de tempo. Nesta semana, depois de 33 anos, Alckmin se desfiliou do PSDB. Ele vem mantendo conversas para ingressar no PSB. A formalização da aliança depende, porém, de acordos para as disputas estaduais. França, por exemplo, pretende concorrer a governador de São Paulo, cargo que já ocupou em 2018, mas o PT quer lançar o ex-prefeito Fernando Haddad.

O senhor tem falado que a chance de a chapa Lula-Alckmin vingar é de 99%. O que falta?

O tempo. Na política, acontecem muitas coisas que estão fora do traçado. Então, sempre existe risco. Por exemplo, eu não tenho muita convicção na candidatura do Bolsonaro. Ele não sendo candidato é uma alteração do jogo. Então, existe esse 1% para não dizer que está cravado. Agora a gente sabe quando a coisa engatou. Eu comparo com as leis. Tem lei que não pega e tem lei que pega. Se (a possibilidade de união) agradou o Alckmin, se agradou o Lula, se a maioria das pessoas se colocam simpáticas e, ao mesmo tempo, produziu resultado numérico importante, é claro que está bem encaminhado.

O senhor sente que tem interesse tanto do Lula quanto do Alckmin?

Eu converso mais com o Alckmin. Imaginava que ele pudesse ser mais resistente, pelo histórico. Mas eu acho que ele percebeu esse instante importante. Ele tem feito declarações de unidade brasileira, sobre uma frente democrática. É a sensação que ele tem dado publicamente. Sempre num certo caminho de que o interesse nacional estaria acima dessa história de uma eventual disputa partidária.

Em entrevista exclusiva para assinantes do GLOBO, Márcio França fala também sobre os nós a serem desatados em São Paulo e em outros estados para viabilizar a chapa Lula-Alckmin, o desafio da união de partidos de esquerda em uma federação e sobre os planos dele para disputar o governo de São Paulo.

O Globo 

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