STF marca sessão para julgar Lira

Todos os posts, Últimas notícias

Foto: Cristiano Mariz/VEJA

O Supremo Tribunal Federal (STF) vai analisar em fevereiro um recurso do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para derrubar uma denúncia apresentada contra ele pela Procuradoria-Geral da República por corrupção passiva. O plenário virtual do STF decidirá sobre o caso entre os dias 4 e 11 daquele mês.

Além dos apelos dos advogados de Lira, os ministros do STF se verão diante de uma incomum situação em que a própria PGR está defendendo que a acusação seja arquivada. Depois da apresentação da denúncia, em junho de 2020, auxiliares do procurador-geral da República, Augusto Aras, já se manifestaram duas vezes ao Supremo pedindo o arquivamento da peça. A acusação trata do suposto recebimento por Lira de 1,6 milhão de reais em propina da empreiteira Queiroz Galvão, uma das investigadas na Operação Lava Jato. À época em que a denúncia foi feita, o deputado ainda não era presidente da Casa.

Na mais recente das manifestações contra a própria acusação, em agosto de 2021, o vice-procurador-geral da República Humberto Jacques de Medeiros escreveu ao ministro Edson Fachin, relator do caso da Corte, que a PGR “compreende ter gerado ao denunciado um ônus processual superlativo e, por conseguinte, a adesão a pretensão dele de mais pronto encerramento por desate monocrático é dever que se impõe”.

A defesa de Arthur Lira pretende que o caso seja arquivado, já que foi esse o destino das investigações em relação a outros caciques do PP, como o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, e os deputados federais Aguinaldo Ribeiro (PB) e Dudu da Fonte (PE). Com o próprio Ministério Público Federal (MPF), responsável pela acusação e titular da ação penal, pedindo o arquivamento, são grandes as chances de sucesso do pedido do poderoso presidente da Câmara no STF.

Veja  

Assinatura
CARTA AO LEITOR

O Blog da Cidadania é um dos mais antigos blogs políticos do país. Fundado em março de 2005, este espaço acolheu grandes lutas contra os grupos de mídia e chegou a ser alvo dos golpistas de 2016, ou do braço armado deles, o juiz Sergio Moro e a Operação Lava jato.

No alvorecer de 2017, o blogueiro Eduardo Guimarães foi alvo de operação da Polícia Federal não por ter cometido qualquer tipo de crime, mas por ter feito jornalismo publicando neste Blog matéria sobre a 24a fase da Operação Lava Jato, que focava no ex-presidente Lula.

O Blog da Cidadania representou contra grandes grupos de mídia na Justiça e no Ministério Público por práticas abusivas contra o consumidor, representou contra autoridades do judiciário e do Legislativo, como o ministro Gilmar Mendes, o juiz Sergio Moro e o ex-deputado Eduardo Cunha.

O trabalho do Blog da Cidadania sempre foi feito às expensas do editor da página, Eduardo Guimarães. Porém, com a perseguição que o blogueiro sofreu não tem mais como custear o Blog, o qual, agora, dependerá de você para continuar existindo. Apoie financeiramente o Blog

FORMAS DE DOAÇÃO

1 – Para fazer um depósito via PIX, a chave é edu.guim@uol.com.br

2 – Abaixo, duas opções de contribuição via cartão de crédito. Na primeira, você contribui mensalmente com o valor que quiser; na segunda opção, você pode contribuir uma só vez também com o valor que quiser. Clique na frase escrita em vermelho (abaixo) Doação Mensal ou na frase em vermelho (abaixo) Doação Única

DOAÇÃO MENSAL – CLIQUE NO LINK ABAIXO
https://www.mercadopago.com.br/subscriptions/checkout?preapproval_plan_id=282c035437934f48bb0e0e40940950bf

DOAÇÃO ÚNICA – CLIQUE NO LINK ABAIXO
https://www.mercadopago.com.br/subscriptions/checkout?preapproval_plan_id=282c035437934f48bb0e0e40940950bf