Capitã Cloroquina tenta usar condição de mulher para se defender de crimes

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Foto: Leopoldo Silva/Agência Senado

Após a PGR se manifestar pela rejeição de um pedido de Mayra Pinheiro, que ficou conhecida como capitã Cloroquina, para investigar a cúpula da CPI da Covid, a secretária do Ministério da Saúde recorreu ao Supremo da decisão.

Com uma petição carregada de adjetivos com o que definiu como “machismo”, a capitã Cloroquina acusa os senadores Omar Aziz (PSD-AM), Renan Calheiros (MDB-AL) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) de violação de sigilo funcional e dano emocional à mulher.

A defesa escreve:

“A imediata rejeição da presente ação penal diante do fato incontroverso de que a Querelante, que não cometeu crime algum, foi acintosamente humilhada, teve o seu sigilo exposto para sujeitá-la à execração pública, por homens acima da lei e da Suprema Corte que descumprem ordem judicial expressa, estando investidos na particularíssima condição de MAGISTRADOS PARLAMENTARES, com poderes para prender, quebrar sigilo, requisitar documentos etc, sendo ela execrada num flagrante estímulo, em última análise, ao machismo, ao feminicídio num País em que uma mulher sofre agressão A CADA 8 (oito) MINUTOS”.

Na sequência, a defesa acrescenta:

“Requer que sejam cumpridas as formalidades legais, com as manifestações dos Querelados, oitiva da Querelante e de suas testemunhas, sob pena de revogação plena do art. 147-B, do Código Penal e escancarada a consagração do MACHISMO DESTRUTIVO, responsável pelo absurdo número de assassinato de mulheres, nos mais diversos rincões do País, por homens, que também se proclamam imunes à sanção, como na espécie.”

O Globo 

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