Centrão manda Bolsonaro se virar com reajuste a policiais

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Foto: REUTERS/Adriano Machado

A cúpula do Congresso avisou a integrantes do Palácio do Planalto que quer distância do impasse envolvendo o reajuste a policiais federais negociado pelo presidente Jair Bolsonaro e aprovado no Orçamento de 2022 por deputados e senadores.

Após a aprovação do reajuste a policiais no Orçamento no fim do ano passado, servidores de outras categorias reagiram e passaram a pressionar o governo também por aumentos.

Diante das cobranças, o ministro da Economia, Paulo Guedes – que foi contra qualquer reajuste a servidor – passou a defender que Bolsonaro recue e vete o reajuste previsto no Orçamento.

Em busca de apoio, técnicos da Economia passaram a procurar parlamentares aliados do governo. Integrantes da cúpula do Congresso ouvidos pelo blog têm repetido nos bastidores que a decisão sobre o reajuste ou não é um “problema do Executivo”.

Desde o início das discussões sobre o reajuste, Arthur Lira e líderes do próprio governo vieram a público dizer que não viam espaço fiscal para essa concessão.

Bolsonaro, no entanto, bancou o pedido e entrou em campo pessoalmente pelo aumento. Com a operação do presidente, o Congresso aprovou a reserva de R$ 1,7 bilhão para conceder esse aumento a policiais que, para Bolsonaro, representam parte de sua base eleitoral.

Agora, o presidente precisa decidir se veta ou mantém o reajuste e calcula o desgaste de um recuo junto à categoria.

Para fontes do Congresso, se Bolsonaro vetar, com exceção da bancada de segurança pública, a chamada bancada da bala, líderes aliados avaliam que o veto pode ser mantido se houver apelo público do Executivo.

Mas deixam claro que o desgaste da desistência, se houver, terá de ser todo do governo do presidente Bolsonaro, já que a demanda era dele.

G1  

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