Lula diz que se Bolsonaro não gostar de perder, “azar dele”

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Foto: Isac Nóbrega/PR; Ricardo Stuckert/Instituto Lula

Lula encontrou a mensagem central da sua campanha: “Colocar o pobre no orçamento e o rico no Imposto de Renda”.

As chances de vitória, ele acha, hoje parecem até mais favoráveis do que em 2002, quando venceu com o slogan “Fome Zero” — convertido em programa social quando assumiu e, um ano depois, substituído pelo Bolsa Família.

Mas as condições de governo, avalia, são muito piores. Por isso, precisa de alianças, muito mais amplas do que se imagina no PT.

“Não quero ser candidato do PT”, disse a um grupo de jornalistas, “quero ser candidato de um movimento”.

“Ganhar eleição é mais fácil do que governar” — acrescentou. “Governar significa que você tem que adquirir possibilidade muito grande de conversar com as pessoas, os partidos, tem que convencer, fazer parcerias.”

Acha boa a ideia de ser candidato de “um movimento” por isso e, também, “para dar um golpe no Bolsonaro, um golpe na urna”. Se ganhar a eleição e o adversário não gostar do resultado, problema dele — diz: “Pode até sair pela porta dos fundos [do Planalto] como fez o Figueiredo”.

Na manhã de 15 de março de 1985, João Figueiredo, o último dos generais-presidentes, deixou o Palácio do Planalto por uma porta lateral. Com Tancredo Neves internado — morreria 40 dias depois —, Figueiredo não quis passar o poder ao vice-presidente José Sarney.

“Foi um gesto passional de Figueiredo, próprio de sua personalidade, e que não ficou bem para a sua imagem”, contou Sarney a Bernardo Braga Pasquallete, autor de “Me esqueçam”, biografia de Figueiredo. “Quem assumia não era José Sarney, mas o vice-presidente da República. A passagem de guarda é impessoal, não uma troca de guarda”.

Até então, em 87 anos de vida republicana, os presidentes seguiam o ritual inaugurado por Prudente de Moraes, que passou a faixa ao sucessor Campos Sales.

Figueiredo atravessou o governo pedindo para ser esquecido. Por esse gesto, sempre será lembrado.

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