Moro começa a enfrentar os efeitos da sua alta rejeição

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Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Façam suas apostas, senhores. Quanto tempo mais de recepções hostis suportará o ex-juiz Sergio Moro em sua nova carreira de político à caça de votos para se eleger?

Faz parte do jogo ser xingado e aplaudido. Mas Moro nunca jogou na defensiva. Sob a toga, acostumou-se aos aplausos e a ser tratado como o herói número 1 do combate à corrupção.

Quis o destino… Ou melhor: ele mesmo quis estrear na política logo no momento em que dois dos seus concorrentes, os mais fortes, devotam-lhe um ódio que não conseguem esconder.

De um lado, Lula, que ficou 581 dias preso por obra e graça de Moro; do outro, Bolsonaro, que o forçou a pedir demissão quando ministro da Justiça e agora o chama de traidor.

Onde quer que vá, portanto, eleitores de Lula e de Bolsonaro o repelem. Aconteceu ontem quando ele desembarcou na Paraíba em sua primeira viagem ao Nordeste como candidato.

Quem o insultou no aeroporto? Quem o chamou de juiz parcial e de traíra? Essa é fácil. Eleitor de Lula chamou-o de juiz parcial, eleitor de Bolsonaro, de traíra.

Moro tira votos de Bolsonaro, de Lula não. Bolsonaro não se envergonha de passar recibo por isso. Voltou a passá-lo em entrevista a um canal de televisão do Nordeste.

Ao lembrar das mensagens trocadas por Moro com procuradores da Lava Jato que levaram o Supremo Tribunal Federal a anular as condenações de Lula, Bolsonaro tascou:

“Quando estourou isso, todo mundo queria a cabeça dele. Peguei ele pelo braço e entrei quase que de mão dada em uma formatura da Marinha. Fui num jogo do Flamengo com ele do meu lado.”

“O que ele queria era um ministério para trabalhar para ele. O propósito de poder dele já estava definido bem lá atrás. Ele enganou enquanto pôde.”

O Nordeste é a região que mais resiste à penetração de Moro. Em fevereiro, ele visitará mais três estados. Espera fazê-lo tendo crescido mais alguns pontos nas pesquisas de intenção de voto.

Metrópoles

 

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O Blog da Cidadania representou contra grandes grupos de mídia na Justiça e no Ministério Público por práticas abusivas contra o consumidor, representou contra autoridades do judiciário e do Legislativo, como o ministro Gilmar Mendes, o juiz Sergio Moro e o ex-deputado Eduardo Cunha.

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