Bolsonaro volta a usar seu bordão para mortes evitáveis

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Foto: Reprodução / TV Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (PL) sobrevoou na manhã desta terça-feira (1°/2) áreas de São Paulo atingidas pelas fortes chuvas, entre elas, Franco da Rocha, região metropolitana da capital. Em seguida, se reuniu com prefeitos das cidades mais afetadas pelos desastres naturais, por volta do meio-dia.

O chefe do Executivo estava acompanhado do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, do filho Eduardo Bolsonaro, do ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Heleno, do ministro da Cidadania, João Roma, do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Luís Eduardo Ramos, do ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes Ciência, Tecnologia e Inovações e do secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, coronel Alexandre Lucas.

Em coletiva à imprensa, Bolsonaro lamentou as mortes em decorrência de deslizamentos e enchentes.

“Desde quando nós tomamos conhecimento do ocorrido, mandamos para cá nosso secretário da Defesa Civil. Os nossos ministros entraram em contato com prefeitos da região e, hoje, (estou) presente aqui com seis ministros. Também nos apresentamos a prefeitos para mostrar o que nós podemos fazer, o que nós temos à disposição para minorar os sofrimentos das pessoas. Lamentamos as mortes. Sabemos que muitas vezes as pessoas constroem a sua residência por necessidade em local que 10, 20, 30 anos depois o tempo leva a desastres”, apontou.

Não foram anunciados, contudo, os valores que poderão ser repassados. “A visão é algo que nos marca. Muitas áreas onde foram construídas as residências, faltou alguma visão por parte de quem construiu, de futuro. Por necessidade, também, as pessoas fazem (construção) nessa área de risco. No tocante ao montante, obviamente, os prefeitos, já conversamos agora, alguns já tomaram providência. Eles apresentam suas necessidades e nós aqui faremos todo o possível para atendê-los”, completou o presidente.

O ministro Marinho relatou que por orientação de Bolsonaro, no domingo (30/1), o governo federal telefonou para os prefeitos e discutiu ações de ajuda aos desabrigados.

“Trabalho sendo feito conforme legislação e necessidade. Acolhimento a desabrigados, trabalharmos em conjunto com estado, município, sociedade. Estaremos aqui nos próximos 15 dias falando sobre linhas de financiamento para obras de infraestrutura e vamos discutir obras de prevenção”, disse Marinho.

Ao menos 24 pessoas morreram em decorrência das chuvas dos últimos dias no estado de São Paulo. Em Franco da Rocha, já são oito as vítimas dos temporais. Entre as pessoas que perderam a vida no estado, oito eram crianças. Segundo a Defesa Civil, há ainda 11 pessoas desaparecidas e 660 famílias desabrigadas.

Em dezembro do ano passado, o presidente foi criticado por não retornar às cidades do sul da Bahia que sofreram com problemas semelhantes.

Mais cedo, o presidente faltou à sessão de abertura do ano do Supremo Tribunal Federal (STF) e enviou ao presidente da Corte, Luiz Fux, uma justificativa por escrito, informando que não participaria do evento, que ocorreria por meio de videoconferência, uma vez que ele cumpriria agenda sobrevoando cidades atingidas pelas fortes chuvas em São Paulo próximo ao horário da solenidade.

“Informo que em, decorrência de viagem, para sobrevoar as cidades de SP atingidas pelas fortes chuvas, o excelentíssimo senhor presidente da República Jair Bolsonaro não pode comparecer a essa sessão solene e enviou seus cumprimentos e uma missiva justificativa”, informou Fux no início de seu discurso.

Correio Braziliense  

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