Campanha de Bolsonaro vê rejeição à vacina como dificuldade intransponível

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Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O principal desafio para a comunicação da campanha à reeleição de Jair Bolsonaro pode ser resumido em uma palavra: vacina. Auxiliares avaliam que a postura do presidente sobre a imunização contra a Covid é incontornável para reverter a alta rejeição do governo, que na pesquisa do Ipespe da semana passada ficou em 56%.

A árdua missão desse grupo é convencer os eleitores de que Jair Bolsonaro não é contra a vacinação. Segundo essa tese, Bolsonaro é, sim, contrário à própria vacinação e tem, sim, dúvidas sobre os imunizantes aprovados em inúmeros países, mas não é contra a vacina.

A estratégia será colar a narrativa de que Bolsonaro não teria se vacinado não por ser contra, mas por uma decisão individual, o exercício da liberdade de não querer se vacinar em meio às incertezas que alega ainda existirem em torno da vacina. Em suma, o objetivo é fazer a população esquecer tudo que viu nos últimos meses e passar a acreditar na realidade paralela de que o presidente não atuou contra a vacina.

Metrópoles