Homem negro morto por vizinho em condomínio morava lá há 12 anos

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Foto: Reprodução

A viúva de Durval Teófilo Filho viu o sargento que atirou no marido dela pedindo ajuda na porta do condomínio no Colubandê e só o reconheceu como o responsável pelo crime no hospital. Em depoimento à polícia, Luziane Teófilo disse que, ao chegar ao Hospital Estadual Alberto Torres, localizado no mesmo bairro em São Gonçalo, na Zona Metropolitana do Rio, percebeu que o homem que estava no condomínio com as mãos na cabeça pedindo ajuda era o responsável pelos três disparos que mataram Durval. De acordo com o relato de Luziane, o militar Aurélio Alves Bezerra estava com os olhos vermelhos, como se estivesse chorado. Ao observá-lo, ela concluiu que ele era o atirador.

A mulher de Durval, repositor num supermercado em Niterói, disse acreditar que, no momento da ação, seria possível reconhecer o marido já que a entrada do condomínio tem boa iluminação. Mas, ela não sabe se Durval e o militar se conheciam. Aurélio também prestou depoimento na Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo e afirmou que nunca havia visto Durval.

Luziane e o marido moravam há mais de 12 anos no condomínio e, há seis anos, tiveram uma filha. Ainda no depoimento, ela disse que alguns vizinhos contaram que Aurélio morava há pouco tempo lá e que outros afirmaram que ele vivia no local há dois anos, mas passa muito tempo fora por trabalhar embarcado. Segundo Luziane, o entorno do condomínio e a entrada são locais onde ocorrem muitos assaltos e que, por isso, Durval costumava se aproximar do portão para pegar a chave na mochila sem perder tempo.

Aurélio atirou três vezes contra Durval de dentro do carro por suspeitar que o homem estava armado e que iria assalta-lo. O sargento admitiu que não conseguiu identificar que objeto o vizinho carregava. Aurélio declarou à polícia que, a sair do carro e ouvir do homem que ele também morava no condomínio, prestou socorro e o levou ao Hospital Estadual Alberto Torres.

O Globo 

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