The Economist expõe diferenças diplomáticas entre Lula, Doria e Bolsonaro

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A revista inglesa “The Economist” apontou, em artigo publicado nesta semana, as diferenças de tratamento que China tem recebido do presidente Bolsonaro, do governador João Doria e do ex-presidente Lula.

A publicação diz que, sob a gestão do atual presidente brasileiro, a relação dos países vive seu pior momento e lista ataques feitos pelo clã Bolsonaro à China. A revista afirma que o Brasil deveria “estar fazendo mais para atrair investimentos estrangeiros” e cita a iniciativa de Doria de abrir um escritório comercial em Xangai para ampliar o diálogo com os chineses. Doria acredita que esse fator colaborou para fechar o acordo com o laboratório Sinovac e produzir a vacina Coronavac no Brasil.

“O Brasil deveria estar fazendo mais para atrair investimentos estrangeiros, mas seus esforços tendem a ser esporádicos, impulsionados mais por políticos estaduais do que pelo governo federal”, diz um trecho da reportagem.

A revista relata ainda uma viagem de Lula à China em 2004, quando era presidente do Brasil. Segundo a publicação, o petista levou uma comitiva digna de “rock star” ao país asiático, com mais de 450 empresários, além de ministros e governadores. O contato gerou relacionamentos e negócios que levaram a China a se tornar o parceiro econômico mais importante do Brasil nos cinco anos seguintes, afirma a “The Economist”.

O Globo