Carluxo diz a Moraes que “trabalhou” como vereador… na Rússia!

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Alexandre de Moraes determinou nesta sexta-feira que a Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro seja oficiada pelo STF para informar se Carlos Bolsonaro pediu licença da Casa para viajar ao lado do pai à Rússia, em fevereiro.

A resposta ao questionamento do ministro é negativa. Carluxo não se licenciou. Ele ainda participou de ao menos uma sessão legislativa enquanto estava no exterior, de maneira remota — ela foi conduzida de maneira híbrida.

Os vereadores da capital fluminense, a exemplo de parlamentares de outras localidades, têm se valido de uma decisão de Rosa Weber, de novembro do ano passado, para atuar desta maneira. Quando não comparecem presencialmente, legislam de forma híbrida. E só se licenciam caso não possam demonstrar que estão trabalhando à distância.

Além dessa informação, Moraes também quer que o Planalto explique, em cinco dias, a ida de Carluxo ao território russo. O magistrado atende a um pedido de Randolfe Rodrigues, que questionou a viagem no Judiciário: acredita que possa existir conexão entre ela e as milícias digitais pelas quais o filho de Jair Bolsonaro é investigado no Supremo.

Folha de SP