16 governadores tentarão se reeleger

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Foto: André Corrêa

Dos 27 governadores brasileiros, ao menos 16 vão tentar a reeleição no pleito de 2022. Os chefes do Executivo estadual têm até este sábado (2.abr.2022) para renunciar aos cargos, caso pretendam concorrer a outra vaga neste ano.

Também é a data limite para que pré-candidatos confirmem domicílio eleitoral na circunscrição em que desejam disputar o pleito e tenham a filiação deferida pela sigla que pretendem concorrer.

Apenas 1 governador renunciou para disputar o Planalto. Em São Paulo, João Doria (PSDB) deixou o governo do Estado para concorrer a presidência da República. Quem assume é Rodrigo Garcia, vice-governador e pré-candidato ao governo de São Paulo.

Ainda no mundo tucano, Eduardo Leite (PSDB) formalizou a renúncia ao governo do Rio Grande do Sul. Seu futuro, por outro lado, ainda é incerto. Quem assume é Ranolfo Vieira Júnior, vice-governador do Estado e secretário da Segurança Pública. Ranolfo é pré-candidato a governador pelo PSDB.

Seis nomes devem concorrer ao Senado Federal. Entre eles, o governador do Piauí, Welligton Dias, que renunciou ao mandato na 5ª feira (31.mar.2022) para concorrer a uma vaga no Senado. Os governadores do Alagoas, Renan Filho (MDB), do Amapá, Waldez Góes (PDT), do Ceará, Camilo Santana (PT), do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), e do Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), devem concorrer à uma vaga na Casa Alta.

Outros 2 não devem concorrer na disputa eleitoral de 2022: o governador da Bahia, Rui Costa (PT), e do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB).

Além de Leite, o futuro do chefe do Executivo estadual do Tocantins, Wanderlei Barbosa, também não está definido. Deve se concatenar na próxima semana.

São 30% os brasileiros que avaliam o trabalho dos governadores como “ótimo” ou “bom”, diz PoderData. A taxa é bem próxima das demais. 34% consideram o desempenho do Executivo Estadual como “regular” e outros 33% como “ruim” ou “péssimo”.

A avaliação positiva sobre os governadores subiu de 23% para 30% desde a última vez que a pergunta foi feita pelo PoderData, em dezembro de 2021. Os números apontam que houve uma migração dos que avaliavam a atuação dos governadores como “regular” para “ótimo” ou “bom”.

A pesquisa foi realizada pelo PoderData, empresa do grupo Poder360 Jornalismo, com recursos próprios. Os dados foram coletados de 27 a 29 de março de 2022, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 3.000 entrevistas em 275 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança de 95%. Registro no TSE: BR-06661/2022.

Poder 360