Bolsonaro arrumou solução para crise econômica: negar

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Foto: Evaristo Sá/AFP

Na pré-campanha de Jair Bolsonaro (PL), está traçada uma estratégia para tentar ao menos minimizar os efeitos da grave crise econômica entre lideranças do setor produtivo. Aliados do presidente reconhecem que, diferente dos embates mais ideológicos sobre costumes, por exemplo, que acabam ecoando com mais facilidade na base bolsonarista, temas econômicos são um calcanhar de Aquiles. O teor de uma fala da secretária de Produtividade do Ministério da Economia, Daniella Marques, a empresários esta semana, minimizando projeções do mercado para 2022 e ironizando governos estaduais, antecipa o tom esperado da campanha de Bolsonaro para as próximas semanas.

Em encontro do grupo Esfera Brasil, Marques disse que a equipe do ministro Paulo Guedes está “mais otimista do que as estimativas do mercado” para o Brasil neste ano. Segundo ela, resultados de leilões e recuperação de empregos são os pontos de otimismo para o governo.

Outra estratégia será insistir nos ataques aos governos estaduais e locais para vender a narrativa de que “bondades” como aumentos de salário para o funcionalismo só foram possíveis graças ao governo federal. “Assim, todos os prefeitos e governadores ficaram bons gestores”, disse Daniella no evento.

Estadão