França dá sinais de que pode aceitar ser vice de Haddad

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Foto: Rodolfo Buhrer/Fotoarena/VEJA

O ex-governador de São Paulo Márcio França (PSB) declarou na última terça-feira que ainda não estão descartadas as chances entre um acordo entre ele e o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) — ambos são pré-candidatos à disputa do Palácio dos Bandeirantes.

“Existe a chance de fazermos um acordo? Sempre existe. Porque eu tenho como regra que a gente não pode colocar São Paulo, por mais importante que sejamos, acima do país. A minha preocupação é que a decisão em São Paulo possa atrapalhar a do país. Se atrapalhar, talvez seja melhor manter duas candidaturas”, disse durante evento do Sindhosp.

Atualmente, Haddad e França lideram as pesquisas de intenção de voto, com o petista em primeiro lugar. O que o ex-governador tem defendido, no entanto, é que em um eventual segundo turno, seu nome é o único capaz de furar a bolha bolsonarista, uma vez que tem menos rejeição do que o ex-prefeito de São Paulo.

França declarou, ainda, que não poupará Haddad caso ambos mantenham suas candidaturas e defendeu ter mais experiência à frente do Executivo estadual — ele foi vice de Geraldo Alckmin e assumiu o governo por nove meses, em 2018.

“Se no primeiro debate, cair Márcio França pergunta para Haddad, não vai ter moleza, quem me conhece sabe. O perfil dos três [outros candidatos] é mais ou menos semelhante, são pessoas que, entre ardidos ou doces, são mais doces. Não é o meu”, disse.

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