Bolsonaro acelera privataria da Eletrobras

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Foto: Adriano Machado/Bloomberg/VEJA

Uma operação de cerca de 30 bilhões de reais no mercado de capitais não é algo trivial e, por isso, uma das estratégias para fazer a capitalização da Eletrobras é ter investidores âncoras que comprem grandes blocos de ações e que com isso atraiam investidores de menor porte. Um importante executivo do mercado financeiro diz que em princípio a ideia era formar blocos de até 5 bilhões de reais, mas as condições de liquidez de mercado, não só no Brasil quanto no mundo, fizeram a estratégia mudar para blocos de 1 bilhão de reais. De qualquer forma, a expectativa é de que haja boa demanda pelos papéis.

Um dos principais potenciais compradores, e que está estudando o processo a fundo, é a 3G Radar, comandada por Alex Behringer. A 3G Radar é um braço da 3G Capital, dos conhecidos Lemann, Sicupira e Telles, e já é sócia da Eletrobras. A 3G está dividindo tudo o que estudou sobre a empresa para ajudar a atrair investidores de menor porte. A expectativa é de que já na semana que vem a venda comece a se concretizar e a formação de preço já aconteça até o dia 09 de junho.

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