Bol-so-na-ro diz que planejam “golpe” contra ele

Todos os posts, Últimas notícias

Foto: Reprodução

O presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta 2ª feira (13.jun.2022) que “querem dar o golpe” para tirá-lo do poder. Ele voltou a criticar o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e a defender a apuração simultânea dos votos nas eleições deste ano.

“Querem me dar o golpe para me tirar do poder. É fácil resolver isso aí, vamos deixar a apuração simultânea do lado. Qual o problema?”, disse em entrevista à rádio CBN de Recife.

O presidente repetiu críticas ao presidente do TSE, Edson Fachin, e ao ministro Roberto Barroso, que também já presidiu a Corte Eleitoral. O chefe do Executivo afirmou que Fachin “deve favores” ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e chamou o ministro de “lulista”.

“Quando se fala em golpe, há 2 semanas o ministro Fachin convida em torno de 70 embaixadores e fala para eles, de forma indireta, mas diz exatamente que o presidente estaria preparando um golpe, que quer desacreditar o sistema eleitoral e diz mais: que ao anunciar o resultado [das eleições] os seus respectivos chefes de Estado devem reconhecer imediatamente o ganhador. Ou seja, será que o retrato do final das eleições de 2022 já está pronto no TSE?”, declarou.

Segundo Bolsonaro, o objetivo do governo é “dissipar essa dúvida” por meio da apuração simultânea dos votos, sugerida pelas Forças Armadas à Corte Eleitoral. De acordo com ele, o “ideal” para garantir a segurança das eleições seria o voto impresso, mas a medida não passou no Congresso “por interferência direta” de Roberto Barroso.

“Ninguém quer dar golpe. Não quero é que volte para o Brasil alguém sem apoio popular”, disse. Bolsonaro voltou a dizer que houve fraude nas eleições de 2018 para evitar uma vitória dele já no 1º turno.

Questionado, o chefe do Executivo chamou de “especulação” a reportagem da agência Bloomberg sobre Bolsonaro ter pedido apoio do chefe de Estado norte-americano, Joe Biden, para as eleições deste ano. Afirmou que o assunto tratado no encontro bilateral foi “reservado”.

Poder 360