Gleisi debocha de bolsonaristas: “drone não dá votos”

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Foto: Cristiano Mariz/O Globo

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, disse nessa quarta-feira (15), em ato político realizado em Uberlândia (MG), que o partido não teme as manifestações feitas pela oposição contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na cidade do Triângulo Mineiro. Horas antes, um equipamento jogou urina e fezes sobre apoiadores que aguardavam o evento.

“Nós não temos medo porque outdoor não dá voto, drone não dá voto. Enquanto eles usam a violência, nós usamos a força do povo. A eleição de 2018 foi fraudada porque não deixaram o Lula ser candidato. Agora vão ter que enfrentar o debate e enfrentar o povo”, afirmou Gleisi.

Ato político marcou a apresentação da aliança das pré-campanhas de Lula para presidente da República e do ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD) para governador do Estado. O evento, no campus da Universidade do Triângulo Mineiro (Unitri), estava marcado para as 17h, mas começou com três horas de atraso. O movimento Direita Minas espalhou outdoors pela cidade criticando o ex-presidente.

Pré-candidato a vice-presidente, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), disse que as ações feitas pelos adversários são um sinal de desespero. “Quando Bolsonaro diz que não confia na urna eletrônica, ele na verdade não confia no voto dos eleitores. Porque ele sabe que não merece um segundo mandato”, disse Alckmin.

O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Agostinho Patrus (PSD), criticou a gestão do atual governador Romeu Zema (Novo), que busca a reeleição. “Assumiu o governo uma turma que queria privatizar tudo. Mas o mineiro é resistente, é firme e não se curvou a Bolsonaro [presidente Jair Bolsonaro-PL] e ao Zema”, disse o deputado.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) fez críticas ao governo de Bolsonaro. “Vivemos o pior tempo que a nossa história poderia produzir. Temos um governo que em vez de fazer reforma agrária, colocou o inimigo no Incra. Em vez de defender o povo negro, colocou o inimigo à frente da Fundação Palmares. Em vez de defender a educação, colocou à frente o inimigo de Paulo Freire, Dionísio Teixeira, e tudo que a educação brasileira construiu. O que está em jogo não é uma eleição, é um plebiscito, entre a barbárie e a civilização”, afirmou.

Randolfe disse ainda que Kalil tem a missão em Minas de derrotar Zema, classificado por ele como “o Bolsonaro de sapatênis de Minas”.

Valor Econômico