Governador do PR também ataca processo eleitoral

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Foto: Reprodução/UOL

Ratinho Junior (PSD), atual governador do Paraná e pré-candidato à reeleição, afirmou que seu governo é alinhado ao do presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo o candidato, ele aguarda um posicionamento do seu partido em relação ao apoio nas eleições deste ano.

Durante sabatina promovida pela Folha e pelo UOL, o governador paranaense disse acreditar que o presidente do PSD, Gilberto Kassab tem conduzido as discussões de forma madura. Para ele, não havendo uma candidatura própria do partido, os estados devem ficar liberados para apoiar quem acharem melhor.

Ratinho Jr. afirmou que tem um bom relacionamento com o presidente e gratidão pelos investimentos feitos pelo Governo Federal no estado. Segundo ele, o Paraná foi o estado que mais recebeu visitas de Bolsonaro durante seu mandato.

O pré-candidato do PSD também defendeu o ex-juiz Sergio Moro. Segundo ele, Moro é uma pessoa do bem e corajosa, que prestou bons serviços para o país. Ratinho Jr. afirmou que a operação Lava Jato “expôs as vísceras da corrupção no Brasil, que estavam escondidas”.

Ele afirmou que Moro é um paranaense por quem tem grande respeito. O governador disse que, no Paraná, antes da Lava Jato, Moro ficou conhecido pelo caso do Banestado, quando investigou supostas fraudes no banco que era administrado pelo governo estadual.

Em relação à mudança de domicílio eleitoral de Moro, do Paraná para São Paulo, o governador disse que está é uma questão que apenas o ex-juiz pode responder. Para ele, Moro deve ter feito análises políticas que justificaram a mudança.

O governador do Paraná também disse acreditar na segurança das urnas eletrônicas, mas defendeu as críticas feitas por Bolsonaro e seus apoiadores ao sistema eleitoral. Segundo ele, qualquer mecanismo que possa trazer mais confiança para o cidadão e reduzir dúvidas é bem-vindo.

“Acredito que todo mecanismo que a nossa democracia possa colocar à disposição da população para que haja uma auditagem e transforme esse pleito, que é um momento sagrado para a democracia, de forma mais transparente possível, é justificável. Acho que o debate é importante”, disse ele.

Folha