Bolsonaro é surpreendido por joias 3.0 e não pode adiar volta

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Foto: Hora do Povo

O jornalista Cesar Calejon avaliou que Jair Bolsonaro (PL) erra o timing de sua volta ao Brasil, programada para amanhã, e encontrará um cenário desfavorável. Quem comete um erro de cálculo político é o Bolsonaro. [O plano do PCC para matar Sergio Moro] Criou um humor ideal para que Bolsonaro entendesse que era o momento de voltar ao Brasil. Alguns dias depois, esse humor já é bem diferente. Moro e Deltan Dallagnol foram acusados de extorsão pelo Tacla Duran com provas bastante contundentes e surge um terceiro estojo de joias que o Bolsonaro recebeu. Há um conjunto de novos fatos que não é favorável a ele. Cesar Calejon, jornalista

Em participação no UOL News nesta terça, Calejon ressaltou que Bolsonaro tem em mente que voltará ao país para liderar a oposição ao governo Lula. Porém, na visão do jornalista, o cenário real aponta para um cerco ao ex-presidente por seu envolvimento em tantos escândalos. Bolsonaro mira um determinado alvo quando acerta a passagem de volta e acertará outro completamente diferente em sua chegada ao Brasil. Temos que sentir a temperatura do que acontece amanhã. Uma série de coisas conta contra ele. A situação de Bolsonaro é extremamente complicada e entenderemos de fato a extensão destes problemas quando ele colocar os pés em solo brasileiro.Cesar Calejon, jornalista

Josias de Souza se indignou com a rotina de ostentação de Gladson Cameli (PP), governador do Acre, que despertou suspeitas da Polícia Federal sobre corrupção. O colunista do UOL lembrou que a família Cameli já havia se envolvido em outro escândalo na década de 90 ao participar da compra de votos na emenda da reeleição no Congresso. Essa projeção resultou em muita prosperidade. Há suspeita de que a fortuna da família tenha sido vitaminada por meio de desvios em contratos fraudulentos. Em qualquer estado brasileiro, uma fortuna como a ostentada pelo governador chamaria a atenção. Em um estado pobre como o Acre, essa fortuna amealhada por um político está próxima do escárnio. O que está na cara não pode ser ocultado a esta altura.Josias de Souza, colunista do UOL

Ao analisar a ida de Flávio Dino à CCJ da Câmara, Josias considerou que o “feitiço virou contra o feiticeiro” para os deputados bolsonaristas. Para o colunista, o ministro da Justiça não apenas soube se livrar da armadilha como virou o jogo ao demonstrar conhecimento técnico e exibir seu senso de humor refinado. Flávio Dino sabe que foi para essa comissão para ser exibido em um covil bolsonarista e o objetivo era muito conhecido: queriam trucidá-lo. Os deputados bolsonaristas caíram dentro do próprio caldeirão. Foi uma cilada que os bolsonaristas armaram para si mesmos. É triste perceber que a atividade legislativa se reduziu a isso. Você chama o ministro para, em tese, cobrar explicações, mas na verdade quer impor a ele pegadinhas para depois jogar nas redes sociais. Josias de Souza, colunista do UOL

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