Lula fez ajuste fiscal em 2003 e foi acusado de “estelionato eleitoral”

No primeiro ano do primeiro mandato de Lula, não se falava em outra coisa que não fosse “ajuste fiscal” e “estelionato eleitoral”. Apesar de o petista ter se elegido prometendo juros menores, mais empregos e melhores salários, sua política econômica foi na direção oposta. Juros chegaram a 25% ao ano, desemprego chegou a quase 12%, ajuste fiscal foi draconiano. Porém, o aperto que implementou em seu primeiro ano resultou em mais de uma década de bem-estar social, além de ter feito o Brasil passar de 14ª para 8ª economia do mundo. Por que então, hoje, está sendo tão difícil Dilma conseguir colaboração que não faltou a Lula? Esta reportagem explica.

FHC pensa que crise petista o reabilita

A última de Fernando Henrique “uma declaração por dia” Cardoso (by Brasil 247) foi tentar culpar o sucessor direto, Luiz Inácio Lula da Silva, pela corrupção na Petrobrás. Antes, disse que a corrupção no Brasil foi inventada pelo PT. Antes, disse que o governo Dilma deveria cair. Antes, disse que o governo Dilma não deveria cair. Antes… Enfim, ele demonstra achar que a debacle petista terá efeito amnésico sobre a sociedade. Mas, no fundo, sabe que isso não vai rolar. Por isso nunca se candidatou de novo a nada. Por isso, em 2014, mais uma vez, foi escondido por seu partido.

E a multa sobre consumo de água em SP, não é “estelionato eleitoral”?

Em novembro último, mídia e PSDB qualificaram como “estelionato eleitoral” da presidente Dilma o aumento de 3% no preço da gasolina, apesar de, em 2013, ter havido aumento no mesmo mês. Agora, Alckmin impôs multa ILEGAL de 50% sobre consumo de água após ter negado que o faria durante a campanha eleitoral. Além de essa multa ser ILEGAL (como mostrará o post), a medida constitui o mais claro estelionato eleitoral que se possa conceber. Quem dirá que é “estelionato eleitoral”? Eis o que os paulistas ganharam por reeleger Alckmin em 1o turno

É injusto acusar Dilma de “estelionato eleitoral” por nomear Levy

O programa de governo que Dilma apresentou ao longo da campanha eleitoral pregou ajustes na economia, sim. Ela disse, em vários debates, que faria os ajustes que se impõem, mas que, à diferença de Aécio ou Marina, faria paulatinamente, de forma a não gerar sacrifícios insuportáveis. Onde está, portanto, o “estelionato eleitoral” sugerido por campanhas que pedem que Dilma cumpra o programa de governo com o qual venceu a eleição? Na nomeação de Levy? Bobagem.