Bolsonaro estimula radicalização da extrema-direita, diz pesquisador

Odilon Caldeira Neto, professor de História Contemporânea da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) e autor da obra “Sob o Signo do Sigma: Integralismo, Neointegralismo e o Antissemitismo”, afirma que grupos como o que atacaram o Porta dos Fundos sempre existiram, mas estão se sentindo autorizados a se manifestar mais livremente diante do atual contexto político brasileiro.

Integralismo nunca deixou de existir no Brasil, diz pesquisador

“O integralismo é a expressão máxima da extrema-direita brasileira. Não há na nossa história um movimento com tamanho impacto representativo e simbólico. Por isso ele sempre volta”, diz Gonçalves. “Com a morte de Plínio, em 1975, surge o que conhecemos como neointegralismo, uma fragmentação em diversos pequenos grupos neofascistas, que trazem novas características ao integralismo tradicional dos anos 1930, mas se mantêm ligados pela simbologia original.”