Até 2030, trabalhador “sem registro” será maioria
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Ainda sobre o aumento da informalidade, que alcançou, segundo divulgou o IBGE na sexta, seu maior nível em três anos (41,1% da força de trabalho ocupada), veja este levantamento do economista José Roberto Afonso, craque na arte de fazer contas.
Em dezembro de 2019, do total de trabalhadores ocupados (ou seja, sem contar desempregados), 37,5% eram com carteira, ante 30,5% de informais (empregadores, autônomos, firmas individuais, MEI). Há sete anos, as mesmas proporções eram de 40,8% e 26,9%. “Mantendo a atual tendência, até o fim desta nova década os informais superarão os formais (com carteira), já contando servidores públicos”, disse o economista. Ou seja: cada vez mais, trabalha-se sem estar empregado.