China teme segunda onda de coronavírus
Foto: China Daily / Reuters
Após drástica redução dos casos de contágio local pelo novo coronavírus (COVID-19) e o início de flexibilizações nas quarentena aplicada na província de Hubei – primeiro epicentro da doença -, o governo chinês admitiu um “risco relativamente grande” de uma segunda onda de casos no país. O temor se deve à crescente chegada de pessoas do exterior infectadas pelo vírus.
O país acumulou, até este domingo (29), 693 casos vindos do exterior. Dentre eles, 313 foram diagnosticados nos últimos sete dias. No mesmo período, enquanto explodiu o número de “casos importados”, foram reportados somente seis transmissões domésticas.
A situação significa que “a possibilidade de uma nova rodada de infecções permanece relativamente grande”, segundo Mi Feng, porta-voz da Comissão Nacional de Saúde (NHC).
Quase um quarto dos infectados em outros países desmbarcaram em Pequim, capital do país.
“Pequim, ainda corre riscos”, declarou Xu Hejian, porta-voz do governo de Pequim, a repórteres.
“Não há razão para descansar e relaxar ainda. Não é momento em que possamos dizer que tudo está indo bem”, complementou Heijan.
Para se prevenir de uma nova onda de contágio, as companhias aéreas receberam ordens para cortar drasticamente os voos internacionais a partir de domingo. Desde sábado, entraram em vigor rígidas normas para a entrada de estrangeiros e chineses vindos do exterior.