Fiesp já estava comemorando suspensão de salários
Foto: Reprodução
Pouco antes de Bolsonaro revogar suspensão de salários para beneficiar patronato e deixar trabalhador na miséria, a Fiesp já dava a medida como certa e passou a tentar espetar a conta dos salários nos cofres públicos, pedindo “seguro desemprego” para os afastados
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) divulgou nota no início da tarde desta segunda-feira em que pede que o governo federal garanta seguro-desemprego ao trabalhador afastado e dê maior apoio a autônomos.
O texto elogia a medida provisória editada no domingo, que prevê a suspensão de contratos de trabalho por quatro meses, sem o pagamento de salários, mas disse que é preciso “garantir a sobrevivência dos trabalhadores”.
Leia a íntegra do comunicado:
“Fiesp pede seguro desemprego para trabalhador afastado e maior apoio a autônomo
O governo federal publicou neste domingo (22/3) a MP 927 que dispõe sobre medidas trabalhistas para o enfrentamento da quarentena para prevenção da COVID-19. São medidas necessárias neste momento, que têm como objetivo mitigar as demissões.
É fundamental, no entanto, garantir a sobrevivência dos trabalhadores que venham a ser afastados durante a pandemia. Essa preocupação se estende também aos autônomos que não poderão trabalhar nas próximas semanas.
Assim, um seguro-desemprego para os trabalhadores com contrato suspenso e uma ajuda de custo mais robusta aos autônomos sem possibilidades de exercerem suas atividades seriam ações complementares fundamentais para garantir a travessia deste período excepcional que estamos enfrentando.
Paulo Skaf, presidente da Fiesp e do Ciesp”.