Regina Duarte não sabe o que é veto presidencial
Foto: Pablo Jabob
Faltam algumas ferramentas a Regina Duarte para comandar a Secretaria Especial de Cultura — de certa maneira, algo natural para quem passou a vida lendo roteiros e não projetos de lei.
Anteontem, Regina pagou um mico durante uma reunião com deputados ligados à Cultura. Eles a procuraram para falar do veto de Jair Bolsonaro à Lei do Audiovisual, que prorrogava incentivos fiscais ao setor.
Regina não sabia o que era o veto presidencial — o instrumento disponível ao chefe do Executivo para derrubar leis aprovadas pelo Congresso.
Lá pelas tantas, ela se entregou ao perguntar aos deputados como o Legislativo pode contra-atacar, ou seja, anular o veto (algo que ocorre por meio de votação nominal em sessão do Congresso).
— O que significa exatamente isso de derrubar um veto, que vocês estão dizendo?
Explicação dada, ela prometeu estudar o assunto. Mas não só de patacoadas foi a atuação da secretária.
Ela deixou claro o incômodo com as críticas que recebeu pela entrevista concedida ao “Fantástico”, quando classificou de “facções” os olavistas que querem derrubá-la.
Provocou Regina na conversa com as excelências:
— Como secretária, posso dizer qual é meu time de futebol? Descobri que não posso usar mais certas palavras. Não posso mais falar facções, por exemplo.