Adiar eleições criaria “inferno gerencial, diz Barroso”

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Foto: Nelson Jr. / SCO/STF

Contra unificar as eleições deste ano com as de 2022, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo e próximo presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), diz que a junção não lhe parece boa sob três aspectos: constitucional, institucional e gerencial.

Ele afirma que a mudança desrespeitaria o mandato dado pelo eleitor, de quatro anos, confundiria a população ao colocar sete cargos ao mesmo tempo em votação e, por último, causaria “um verdadeiro inferno gerencial”, ponderando também a dificuldade em dividir tempo de televisão.

Na defesa de adiar a eleição de 2020 apenas por tempo necessário para se realizar com segurança, Barroso também aponta que o precedente na história brasileira de prorrogação de mandatos ocorreu na ditadura militar. “Uma emenda constitucional estendeu até 1982 o mandato de prefeitos e vereadores eleitos em 1976, e que deveria terminar em 1980”, diz.

Folha