Damares sugere “home office” a prostitutas
Foto: Evaristo Sa/AFP
O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos publicou uma cartilha com dicas de prevenção ao coronavírus voltada exclusivamente ao público LGBT. Considerando profissionais do sexo, juntamente com trabalhadores autônomos e pessoas sem renda fixa, como os mais prejudicados durante as recomendações de quarentena, a cartilha oferece uma opção à catregoria: “Mas não é na crise que nascem as boas ideias? Se tiver que trabalhar, converse com seus clientes, tente a opção do serviço virtual”.
O documento foi postado nesta quarta-feira (01/04), no site da pasta. Confira a cartilha na íntegra aqui.
No site, o ministério argumenta que a categoria vive em “maior vulnerabilidade social” e, por isso, está mais “suscetível à contaminação”.
No descritivo, a pasta deixa claro que o documento é voltado a trabalhadores autônomos, profissionais do sexo, funcionários de bares e boates e portadores de HIV.
A cartilha fala que dependendo das “condições de trabalho”, o LGBT pode estar mais exposto ao coronavírus. No tópico, o ministério sugere sexo virtual aos profissionais do ramo, embora recomende o uso de preservativo durante a crise da pandemia.
O documento também tem um tópico específico aos portadores de HIV e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). O ministério alerta que essas pessoas precisam se proteger mais por fazer parte de um grupo de risco e recomenda o tratamento contínuo das doenças.
O documento também lembra que “cirurgias do processo transexualizador” estão canceladas momentaneamente.