Neoliberal, governo Bolsonaro pisca para o “socialismo”
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Está nas mãos da Casa Civil e aguarda sinal verde da equipe econômica um plano elaborado pelo Ministério da Infraestrutura para a retomada da atividade com investimentos públicos após a pandemia de coronavírus.
A equipe do ministro Tarcísio Freitas indicou 70 obras, na área de transportes, com projetos de engenharia e licenciamento ambiental em fase adiantada. O plano prevê aportes estatais de R$ 30 bilhões até 2022 e, segundo estimativas da pasta, poderia gerar de 500 mil a 1 milhão de empregos nesse período.
Houve boa acolhida da proposta no Palácio do Planalto. O chefe da Casa Civil, Braga Netto, chegou a mencioná-la rapidamente durante entrevista coletiva na terça-feira, sem dar detalhes sobre os empreendimentos.
A questão, agora, é ver se será possível tornar o plano viável dentro do atual contexto orçamentário e do arcabouço legal em vigência. O Ministério da Economia terá de avaliar se um aporte médio anual de R$ 10 bilhões, nos três anos restantes de mandato do presidente Jair Bolsonaro, demandará uma revisão do teto de gastos ou poderia se encaixar no “orçamento de guerra”.
O plano, batizado de Pró-Brasil e já detalhado pelo Valor, está sendo elaborado desde meados de 2019.